terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Cães farejadores auxiliam em apreensões de drogas em Tatuí

10 kg de entorpecentes foram apreendidos entre janeiro e setembro. 'Eles são fundamentais no nosso trabalho', diz comandante da GCM.

O cachorro da raça Golden Retriver farejou 1.500 papelotes de cocaína. (Foto: Reprodução / TV TEM)

Do G1 Itapetininga e Região
O combate ao tráfico de drogas é uma batalha constante da Guarda Municipal de Tatuí (SP), mas a equipe conta com um apoio especial nas operações: os cães farejadores. Entre janeiro e setembro de 2013 a Guarda conseguiu apreender quase 10 kg de drogas com a ajuda dos cães.
Atualmente a GCM possui cinco animais, eles treinam todos os dias para as operações. O pastor alemão Antares tem sete anos de serviços prestados e é usado para a proteção da equipe, ele já está prestes a se aposenta, mas sempre que um se aposenta outros começam a ser treinados.

De acordo com o supervisor do Canil da GM, Geraldo Coelho, os cachorros são bem vistos pela sociedade na luta contra o crime. “Os animais não são considerados uma arma letal o que ajuda durante as ações. É interessante ressaltar que os criminosos também tem medo de chegar perto dos animais, eles colocam ordem rapidamente em qualquer tumulto”, explica.

O desempenho dos animais de Tatuí está ganhando destaque. Muitos deles já são convocados para ajudar a Polícia Civil e Militar de outras cidades. É o caso do cão da raça Golden Retriver, Marley, que é considerado o melhor farejador. Ele é dócil e comportado, mas ao receber os comandos consegue ajudar de forma eficaz.
Para treinar os animais os guardas escondem as drogas em caixas e depois começam a soltar em terrenos abertos. Em janeiro deste ano Marley farejou 1.500 papelotes de cocaína e depois disso recebeu até uma homenagem dos companheiros de trabalho.

De acordo com o comandante da Guarda Municipal, Juceil Rodrigues, esta é a melhor técnica. “Nós começamos o treinamento escondendo as drogas nas caixinhas com brinquedos, e depois vamos tirando o brinquedo para que eles possam identificar só o entorpecente. A ajuda deles é muito importante”, conclui.

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